O carisma é tão avassalador quanto a beleza. Por trás disso tudo, uma inteligência e articulação que se somam a outros superpoderes como a simplicidade, a sororidade e o empoderamento (para usar duas palavras imprescindíveis no vocabulário contemporâneo). Sem evitar os clichês regionais, parece que foi a calmaria mineira que ajudou a conduzir os passos certeiros – e quietinhos – de Erika Januza ao estrelato. A atriz rouba a cena na novela das nove, se posiciona com firmeza em relação às causas identitárias, explode no mercado publicitário e ainda encontra tempo para ser ela mesma, criar uma porquinha de estimação – e para posar de deusa-mítica-fada-sensata domando todos os lobos neste ensaio da Pop-se. Ubuntu Erika!
Por_Ana Paula de Assis
Fotografia_Victor Affaro
Beleza_Walter Lobato e Renan Tavares
Arte Botânica_Gabriela Nora
Moda_Bruno Oliveira
Tratamento de imagens_RGimagem
Assistente de fotografia_Bruno Conrado
Maiô_@dassiboutique
2020 entrou para a história com a pandemia que deflagrou o distanciamento social, trancou todo mundo dentro de casa, e também como o período que trouxe para a ordem do dia o debate sobre o racismo estrutural. Segundo o professor e jurista Silvio de Almeida, o conceito se valida do modo “normal” como o racismo está estabelecido nas relações sociais, políticas e econômicas, e faz com que a responsabilização individual e institucional por atos racistas não exterminem a triste reprodução da desigualdade. Esta condição fundamentada é herança direta de nosso passado escravocrata e estrutura todas as estâncias de poderes que impedem os pretos – em sua maioria na base da pirâmide – de terem condições igualitárias para ascender socialmente, além também de automaticamente reforçar o estereótipo do preto como sinônimo de pessoa de segunda classe. Ainda que no Brasil a discussão racial só tenha sido ativada devido ao lamentável episódio George Floyd – afro-americano morto por estrangulamento, em Minneápolis, em maio do ano passado –, o movimento #BlackLivesMatter ou “Vidas Negras Importam” tensionou e trouxe reflexões relevantes para todas as camadas da nossa sociedade. No universo artístico e na teledramaturgia não poderia ser diferente. Aos 35 anos, Erika Januza é das poucas de sua geração a furar a bolha da branquitude e protagonizar trabalhos importantes em novelas do horário nobre na maior emissora do país, a rede Globo. Ainda que guardadas muitas distâncias, em nossas histórias, permitam-me aqui um pequeno introito. Para burlar o sistema racista vigente fui estudar jornalismo, em faculdade de elite, no longínquo Morumbi – morava na zona leste de SP, bairro “da ponte pra cá”, como diz a letra dos Racionais, de modo que foi um ato de atrevimento, para alguém com o perfil igual ao meu (preta, pobre e periférica) adentrar aquele espaço. Minha conexão com Erika, para além da telinha, se deu no ano passado, em uma visita de imprensa para conhecer um estúdio de cerâmica em Contagem, cidade próxima a BH. Um amigo querido, o jornalista e assessor de imprensa Fábio Gomides, fez questão de apontar para a escola onde Januza havia trabalhado.
Na hora passou um filminho na minha cabeça, do quanto a atriz teve que ralar e se superar para dar projeção à arte. Emoção amalgamada com orgulho, além da baita felicidade de conseguir compreender a gênese de sua narrativa individual. A potência de Erika me faz recorrer à expressão Ubuntu, de origem zulu, que em tradução livre quer dizer: “Eu sou porque nós somos”. A intérprete, que atualmente dá vida à tenista de sucesso Marina no folhetim “Amor de Mãe”, da autora Manoela Dias, durante a adolescência, antes de alcançar o estrelato, participou de concursos de beleza e se sagrou campeã do “Garota Contagem” e do “Beleza Negra BH”. Em 2012, a sorte dela começou a mudar após passar em teste que não só garantiu lugar na trama, como conquistou a personagem protagonista da minissérie “Suburbia”, de Luiz Fernando Carvalho. Se fixou no Rio de Janeiro e, de lá para cá, sua história na dramaturgia caminha na velocidade da luz. Na Rede Globo, interpretou Alice na novela “Em Família”, de Manoel Carlos, 2015. No ano seguinte, no roteiro do escritor Walther Negrão, ela viveu o papel de Julia em “Sol Nascente”. Na pele da juíza Raquel, em “O Outro lado do Paraíso”, trama de Walcyr Carrasco exibida em 2017, sua trajetória alcançou ainda mais relevância ao protagonizar cenas que tinham o racismo como mote. O trabalho serviu para fundamentar a interpretação da artista bem como empoderá-la ainda mais na militância. Ainda no mesmo ano atuou no longa “O filme da minha vida”, direção de Selton Mello. Chegou a ser finalista no quadro “Dança dos Famosos”, do programa Domingão do Faustão; foi destaque em grandes escolas de samba; atuou na série “Anjo Renegado”, 2020, da Globoplay e é um estouro nas ações de marketing (estrela ações publicitárias que vão da indústria automobilística a produtos de beleza, moda e tecnologia. Tornou-se embaixadora da gigante coreana Samsung e também trabalhou para Dior e Louis Vuitton).
Anda sacudindo os quase cinco milhões de followers de suas redes sociais com a escolha coletiva do nome composto da porquinha que acabou de ganhar de presente do namorado, juntando-se à “fazendinha”, como Erika chama o apê do Rio, com os cãezinhos Uili Nelson e Preta Maria.
Tal e qual na canção “Banho de Folhas”, de Luedji Luna, foi numa quarta-feira do final do ano passado, com equipe reduzida, distanciamento, litros de álcool gel e todo mundo mascarado, que Erika Januza chegou ao nosso estúdio (viajou de carro do Rio para cá especialmente, para evitar aeroportos). Posou majestosa para as lentes do fotógrafo Victor Affaro, no ensaio que conceituamos sob medida. Poderia ter sido livremente inspirado no best-seller “Mulheres que Correm com os Lobos”, de Clarissa Pinkola Estés. O livro já é um novo clássico para os estudos que abordam questões referentes ao feminismo e ao sagrado feminino. Na obra, a autora e analista junguiana busca desvendar a figura da Mulher Selvagem por meio de contos de fadas e mitos conhecidos e argumenta que, ao longo dos séculos, esta figura foi transformada em uma criatura domesticada muito por conta da opressão impelida na sociedade patriarcal.
POP-SE: Algumas pessoas ainda têm certa dificuldade de entender o que significam termos como “machismo estrutural” ou “racismo estrutural”. Você, sendo mulher e negra, sente que as “estruturas” do mundo contemporâneo são racistas/machistas?
ERIKA JANUZA: Sim, totalmente. E não é muito difícil explicar e comprovar. Vou fazer algumas perguntas: Mulheres sempre tiveram direito ao voto? Mulheres sempre tiveram autonomia sobre os seus bens? A resposta é não. Basta pesquisar um pouco e você descobrirá que há pouco tempo, nós não tínhamos muitos direitos. Somos frutos de uma sociedade patriarcal. O homem é quem detinha o poder e ponto. Todas as conquistas femininas vieram com muita luta. E, ainda assim, escutamos que é mimimi. Mais perguntas: Qual foi a política adotada para amparar os negros libertos após a lei Áurea? Quais políticas foram adotadas para inseri-los no mercado de trabalho? Resposta: Nenhuma! O negro ganhou sua liberdade e, com ela, veio de brinde a miséria, a pobreza e a favela: o único lugar que restou. Estamos falando de acontecimentos de cento e poucos anos. Num país que tem 500 anos, é tudo muito recente. Somos uma nação machista e racista. Aí eu escuto: Ah, mas não podemos generalizar. Ok! Mas uma grande massa é racista e machista. E é preciso falar e educar as gerações que estão chegando. Acredito que só elas construirão um futuro mais igualitário e respeitoso.
P: Como você reage quando se vê alvo de algum tipo de preconceito?
EJ: Já fui aquela que se calava diante do preconceito. E eu entendo quem se cala. É um tipo de violência que a gente não está preparada. Ele acontece do nada e só por causa da cor da sua pele. Hoje entendo que o preconceito pode acontecer em qualquer lugar e eu não o deixo passar. Se for preciso, vou para a Justiça. Racismo é crime! E temos a lei para nos defender. Não me calo diante de racistas.
P: A sua importância como mulher negra que influencia e serve de exemplo para outras é absolutamente incontestável. Você considera a sua imagem como, de fato, um ato político efetivo no combate às práticas racistas? De que maneira você faz uso ativo desta imagem para expressar suas ideias? O entendimento da sua imagem como ícone/símbolo sócio-político-comportamental para uma nova geração é um fardo muito pesado?
EJ: Entendi que muitas meninas negras veem em mim a possibilidade de se inspirarem e acreditarem que podem ter um futuro melhor. E é isso o que eu quero incentivar. Quero que elas sonhem e acreditem que podem ter o que desejam. Com muita luta e foco, mas é possível sim. Como mulher negra, a minha luta é manter as portas abertas para todas as outras que virão. Assim como fizeram no passado. Se hoje estou aqui é porque existiu uma Ruth de Souza, é porque existe uma Zezé Motta e eu quero preservar essa porta que elas abriram. Eu mostro com meu discurso e posicionamento que nós podemos desejar e querer uma vida melhor. Que merecemos respeito e as mesmas oportunidades iguais. Não vejo como um fardo porque essa é uma luta que vem desde o dia que nasci. Ela me acompanha desde então.
P: Teve muita repercussão quando você apareceu com um corte bem curtinho para interpretar Marina na novela “Amor de Mãe”. Para além da preparação da personagem, esta transição capilar também a marcou no âmbito pessoal, certo? Gostaria de saber como foi este processo de ressignificar e encontrar beleza na textura de seu próprio cabelo, sem precisar ficar refém de métodos como alisamentos, mega hair e etc. Acredita que a mulher negra ainda sofra com a pressão estética relacionada aos cabelos?
EJ: A mulher negra está descobrindo a beleza do seu cabelo. E eu acho isso lindo demais. Durante muitos anos tentamos apagar nossas características para nos enquadrar no padrão branco de ser. Cortar o cabelo curto foi um processo intenso e de ressignificação de muita coisa na minha vida. Nunca tinha me visto assim no espelho. Sempre tinha uma muleta de apoio, sabe? Eu me vi sem nada, sem defesas. E descobri uma linda mulher. Uma mulher forte e bonita do jeito que ela é. E estou amando ver os meus fios crescerem, ganhando forma. Temos que nos amar e, mais do que isso, ensinar os outros a se amarem do jeito que eles são.
P: Quais foram os mecanismos que você teve que driblar para fazer a transição de secretária, em escola na cidade de Contagem, até se consagrar como atriz em papel de destaque em novela das nove?
EJ: A verdade é que não teve um planejamento. Meu sonho era ser modelo e eu sempre fazia testes para isso. Fui fazer um teste para “Subúrbia”, acreditando que era para ser modelo. Só depois eu fui saber que era para a TV. Quando eu passei, lembro que falei na escola para me aceitarem depois, caso não desse certo. Eu sempre mantive os meus pés no chão. Quando acabou “Subúrbia”, eu pensei: E agora? Aí surgiu uma novela. E desde então eu venho trabalhando. Eu sempre trabalhei. Passei por momentos difíceis pois é uma profissão incerta, nada fácil. Duvidei de mim em algumas vezes, mas me reencontrei. Sempre corri atrás de meus objetivos. Não sou de ficar sentada esperando as coisas acontecerem.
P: O racismo estrutural que atravessa a nossa sociedade também está materializado nas artes cênicas. Percebemos um avanço de sua geração em relação às atrizes negras que vieram antes quando estas não tinham personagens de destaque nas tramas. Você sente uma mudança positiva, de verdade, em relação à esta pauta?
EJ: Sim, eu sinto! E isso me deixa feliz. Eu mesma interpretei personagens em que o fato de ser uma mulher negra não era a história principal. Agora eu interpreto uma tenista. Fiz uma juíza. E fico muito orgulhosa de ver os negros e as negras representados além da representação do escravizado ou da área de serviço. Somos muito mais do que isso. Nós somos professores, médicos, juízes, engenheiros. E é muito importante ligar a TV e se ver retratado. Acho que ainda temos que ter mais avanços. Ainda temos poucas mocinhas negras. É preciso mais protagonismo.
P: Certa vez vi uma entrevista da apresentadora Luana Xavier, neta da grande atriz Chica Xavier, em que ela dizia que sua avó, embora tivesse uma presença muito marcada nas novelas, nunca fora convocada para assinar contratos de publicidade na TV tal como seus colegas brancos. Hoje em dia temos um cenário diferente, de certo, tal problemática não lhe atinge. Mas em relação aos seus parceiros, atrizes e atores negros, que não estão no ar, você acredita que o mercado publicitário seja equânime em relação a eles? Como você enxerga esta questão?
EJ: Vejo que ainda estamos em processo. E temos um caminho longo pela frente. Fico muito feliz quando olho uma campanha com atores negros. “Alô indústria, nós somos consumidores”. Mas parece que se esquecem disso. Representatividade é a palavra. É importante saber que temos marcas que pensam na gente, que existe espaço para a gente. Ainda acho pouco, mas já é um avanço se comparado a alguns anos atrás. Mas ainda estamos longe de uma igualdade. Muito longe. São 10 comerciais com brancos para um com negro. É uma disparidade.
P: Como você lida com o “superpoder” da fama sem se afastar da sua essência? Como equilibra vida pessoal e social? Você é bastante reservada em falar de relacionamentos e namoros, por exemplo. O coração de Erika está ocupado neste momento?
EJ: Como eu disse, mantenho o meu pé muito no chão. Não acho que o jogo está ganho, sabe? E ninguém é melhor do que ninguém. Minha luta é diária. Não tenho contrato longo. Cada trabalho é um leão. Não posso acomodar nesse pedestal da fama. Aliás, é algo que eu nem quero e nem combina comigo. Às vezes vejo pessoas pirando com a fama, me pego pensando sobre o assunto. Amo trabalhar e me sentir produtiva. Amo o que eu faço. E é um ofício como o de tantos outros. Não vejo motivo para expor questões pessoais a não ser que eu queira ou me sinta à vontade com isso. Eu sou mesmo mais reservada, sempre fui mais na minha e muito tímida, por incrível que pareça. E gosto disso. Não sou aquela animadora de festas (risos). Sou a que chega quietinha e fica no canto observando. Estou namorando, feliz e em paz.
P: O que a Erika, a atriz de sucesso, diria para a garota tímida que foi atravessada por inúmeros episódios racistas em uma cidade como Contagem, MG?
EJ: Não deixe ninguém falar que você não pode algo. Você pode tudo! Siga em frente e não dê ouvidos a essas pessoas.
P: As atrizes negras têm se articulado em um movimento que revela um carinho mútuo e reforça o espírito de coletividade, afinal de contas, uma andorinha só não faz verão. O que você pensa sobre esta rede de apoio?
EJ: É um movimento espontâneo, na verdade, de amor. Muito feliz por fazer parte dessa celebração do talento dessas mulheres incríveis que precisam e merecem ser valorizadas e homenageadas e que possam ver isso acontecendo. Acredito que a vida é assim: uma dando a mão para a outra. E assim vamos levantando umas as outras. A vida fica mais bonita assim.
P: Quais as suas principais referências na dramaturgia? Um passarinho me contou que você tem a Zezé Motta como exemplo, é isso mesmo? E da nova safra de atrizes e atores do Brasil?
EJ: Sim, a Zezé é uma referência. Ela me acolheu com muito amor logo na minha estreia. É uma grande artista. Uma mulher ímpar e que desbravou um caminho sem ter tantas outras ao lado dela. Difícil citar uma só, porque eu faço parte desse movimento lindo de artistas negras. E todas elas são uma inspiração para mim.
P: Você acredita que a nossa geração viverá o suficiente para ver o fim do racismo?
EJ: Infelizmente, não! Morrerei sem ver o fim do racismo, mas acredito que estamos construindo um futuro para meus netos ou bisnetos. Talvez eles vivam esse mundo pelo qual tanto lutamos.
P: Você é superativa nas redes sociais, certo? Quem você gosta de seguir no Insta?
EJ: Sim, eu sou. Adoro. Gosto muito dessa interação direta com fãs. Gosto de saber que tenho um canal para falar com eles quando eu quiser. Eu sigo pessoas que eu admiro: artistas, filósofos, personalidades que lutam pela causa negra. Sigo pessoas que me inspiram e que eu gosto.
P: Você tem religião? Como lida com sua espiritualidade?
EJ: Sim, sou católica. E sou bastante religiosa mesmo. Rezo todos os dias. Tenho muita fé em Deus. Acredito demais que ele está olhando por mim e que todo passo que dou em minha vida ele está me orientando.
P: Quais os seus hobbies?
EJ: Amo ficar em casa com os meus cachorros. Agora ganhei um porquinho e estou apaixonada. Amo animais. Adoro cuidar da minha casa. É uma espécie de hobby. Fiz várias reformas eu mesma. Mudei vários cantinhos sozinha, mas recebendo inspirações de amigas. Costumo dançar em casa com frequência também – mesmo antes da pandemia já fazia isso. Mas acho que o número um é assistir filmes. “Se eu tiver tempo” sou capaz de assistir vários no mesmo dia.
P: Você acredita que arte, arquitetura, urbanismo e design possam melhorar a vida?
EJ: Claro! Eu não tenho dúvida disso. A arte faz refletir e entreter. A arquitetura, o urbanismo, eles trazem soluções para melhorar a forma como vivemos e nos deslocamos. O design, idem.
P: A casa e a forma de se morar vêm mudando nos últimos anos. Em 2020, por conta da pandemia e distanciamento social, a sua relação com o morar deve ter se transformado, certo?
EJ: Eu moro num apartamento com os meus bichos. Nessa pandemia, me voltei muito para o meu lar. Foi assim que comecei a cuidar mais dele e fazer reformas sozinhas. Recebia instruções da Roberta Vargas, dona de uma loja de quadros, e da Bruna Yung, arquiteta – as conheci pelas redes sociais, ficamos amigas e iniciamos mudanças remotas. E eu coloco a mão na massa. E adoro. A furadeira virou minha queridinha. Casa é o lugar que nos protege e acolhe. E precisa passar isso para a gente. Sou muito caseira, então, fiz da minha casa, o meu refúgio.
P: Qual acessório/utensílio não pode faltar na casa de Erika? Tem algum objeto de desejo no momento? E qual o seu cantinho favorito em casa?
EJ: Agora é a furadeira (risos). Aprendi a usar e ninguém me segura (mais risos). Objeto de desejo… no momento estou feliz com os meus que um dia foram desejo (risos). Meu canto favorito é onde eu estudo, faço meus vídeos, cuido do meu cabelo, malho: fiz esse cantinho bem especial para mim.
P: Quais são seus próximos projetos profissionais. Pode adiantar algum spoiler para 2021/2022?
EJ: Tenho alguns trabalhos já em vista, até tentando adaptar tudo, graças a Deus, mas ainda não posso adiantar. Só posso dizer que estou muito animada com as possibilidades. Feliz mesmo. O que eu posso adiantar é a volta da novela “Amor de Mãe” e farei a segunda temporada da série “Arcanjo Renegado”.







